Teogonia
- Patrick Leitão
- 28 de mar.
- 2 min de leitura
Isis Senhora da Luz Velada

O Discípulo está preparado, então, o Véu da Ilusão cai, abre-se então o caminho da iniciação aos Grandes Mistérios, que conduz à passagem do quinto ao sexto dia (Fig.15) e se dá em três fases sucessivas de experimentação, ligadas aos três aspectos que compõem este Nível ou Grau:
- Vibração Sonora ou Ressonância Harmônica Interior,
- Calor que não Queima,
- Luz que não Cega ou Sol da Meia Noite.

Geralmente, esses três aspectos são representados por Arquétipos teofânicos como a Fênix, a Salamandra e o Dragão-Serpente, que simbolizam as potências não formais da qualificação espiritual e iluminação, do ser, de natureza vibratória ou ondulatória, e correspondem a diferentes graus de qualificação Espiritual e Iluminação, que conduzirão, respectivamente:
- Ao Som do Silencio,
- Ao Sentimento do Bem,
- A Compreensão do Verdadeiro. (Fig 16)
Alcança a vitória sobre essas potências vibratórias que conduz a realização do Sexto Dia.
E só no Sexto Dia da Gênese (Gênesis 1:26) que o Homem aparece. Do Quarto ao Sexto dia aparecem Potências animais, isto é, anímicas, de nosso ser; de modo que o Homem Animal está presente, mas não o Homem Verdadeiro (1), o que equivale a dizer que em qualquer uma dessas fases estamos na embriogênese Cósmica de nós mesmos.
Notas
1 – O Tchenn – jen da Tradição Taoísta, análoga ao Homem Primordial, edênico (Paraiso do Éden), da Tradição Judaica–Cristã, que é a condição Original do Homem antes de comer do Fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, condição essa que é recuperada pelo Homem Verdadeiro ou Regenerado.
Patrick Paul – Elifas Levi – Paracelso – Jâmblico
Realização Pai Carlos da Costa
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