Outros Mundos - Tentáculos do Demiurgo

O Buscador

Atente-se à Sabedoria

Por último, há que se avisar que a ‘Tradição Branca’ dos Siddahas Traidores produziu consequências em Outros Mundos, dos quais o homem contemporâneo não tem nem a menor ideia de suas existências. Nesses Mudos também foram encadeados Espíritos Eternos, dando lugar à Forma de Vida Cuja a Existência é Inconcebível para Mentalidade Científica Atual.

  Estes seres, que também são Viryas, habitam outros Espaços de Significação Macrocósmicos que falaremos mais a frente: “O Virya Desperto”. É tão grande o desconhecimento sobre os outros ‘mundos’, que no desenvolvimento do “Fundamento da SH” teremos que nos referir quase que exclusivamente ao encadeamento espiritual na Terra e nesta etapa histórica de um Fim da Era Kaly Yuga.

  Não há que se esquecer, em nenhum momento, que tal exposição requer ser ulteriormente completada com uma visão completa, polidimensional, do fenômeno do ‘encadeamento espiritual’, visão que só será possível experimentar, se se tem acesso à ‘iniciação hiperbórea do puro sangue’.

  O Plano Cósmico, de alguma maneira, há que se chamar a “Ideia do Universo Material”, e se assenta no Sonho do Demiurgo, um estado de quietude que, no entanto, dinamiza o cosmos, como o ‘Deus motor imóvel’ de Aristóteles. Nesse Grande Dia de Manifestação que se denomina também, Grande Manvantara.

  Mas, que tudo “funcione” sem que requeira a intervenção do UNO, “quem DORME, enquanto tudo vive NELE”, é necessário dispor de um “sistema automático de correção”. Este é o papel que cumprem as chamadas Emanadas pelo Uno, para que mantenham o impulso dado ao Universo e levem adiante Seu Plano. O primeiro passo da “emanação” são as Mônadas, átomos arquetípicos que fundamentam toda a estrutura cósmica e fazem o papel de Matriz do plano do UNO.

  Essas entidades conscientes, anjos, Devas, logos solares, logos galácticos, espíritos planetários, etc, não são Seres Individuais, dado que formam parte do próprio Uno e possuem mera Aparência de Existir, devido aos graus de liberdade de que estão dotados durante o Manvantara. O recurso utilizado para conseguir a dita ilusão é a extrema mecanicidade da realidade material, fundamentada em Leis Evolutivas, que mantém o movimento progressivo da matéria e da energia na exata consecução do Plano do Uno.

  Estas ditas leis evolutivas são conservadas pelas “entidades conscientes”, já mencionadas, e dirigidas no Sentido do Plano. Assim podemos distinguir, por exemplo, ‘logos solares’ quer dizer, ‘entidades conscientes’ capazes de ‘criar’ um sistema solar seguindo o plano do Uno, mas que na realidade são Desdobramentos Temporais do Uno. O mesmo pode-se dizer dos ‘logos galácticos’ ou ‘espíritos planetários’ e até dos simples anjos e devas - nenhum deles existem como tais, ainda que ‘evoluam’ sujeitos às leis universais.

  O importante aqui é compreender que todo esse espetáculo grandioso que estamos recriando é Pura Ilusão, uma concepção metafica de características colossais idealizadas pelo Uno, para sua íntima contemplação. Porque a verdade é que todo ‘o existente’ desaparece finalmente quando sobrevêm o Grande Pralaya, a Noite de Brahma, na qual tudo se confunde novamente nela, depois de monstruosa fagocitação.

SH