Exú, Meus Companheiros de Batalha
- Patrick Leitão
- 4 de mar.
- 2 min de leitura

Sou Exú, atuo na faixa vibratória que me é própria, pelo meu merecimento kármico e aqui não é momento de abordar minha história na noite dos tempos.
Sou aquele que ilumina o escuro, que permeia a tênue linha da sanidade e que verte água sobre linhas manchadas do passado de cada um….
Estive presente no encarne de alguns e se for permitido estarei no desencarne.
Como sempre digo:
Vocês gemem para nascer e gemem para ir embora, portanto aproveitem a estadia…
Se me perguntarem por que sou irreverente, promovo escarnio, desordem, caos, estou lhes dizendo que apenas estou refletindo, como um espelho, a imagem de muitos.
Por permear as sombras, o oculto, o que de mais velado e escondido que cada um tem, escancaro as portas, para traze-los de volta ao equilíbrio.
Muitos acreditam que tem consciência de seus atos, que em visão distorcida e míope, acreditam em contos de fada da espiritualidade, esquecendo-se que o reencontro consigo é inevitável e certeiro…
Nós Exús somos duros, parecemos rudes, mas somos os seres espirituais mais próximos aos encarnados. Como hoje estou bem sutil… Existem outros que estão mais próximos, aqueles que sugam, se nutrem de seus pensamentos, ações e reações… mas esses não estão nesse plano para auxiliar ninguém…
Lançamos dicotomias, pois esperamos que vocês reajam, levantem suas espadas, gritem pelo amor próprio, lutem pela vida seja em qual plano estiverem…
Para acordar o passarinho na floresta, basta o primeiro raio de luz do sol.
Para acordar a pedreira, muitas vezes, é necessário dinamite!
Eu sou a dinamite…
Vocês estão presos à forma (não estou falando do corpo), têm dificuldade de elaborar pensamentos mais sutis, se aperceber do sentido real do verbo e, quando são chacoalhados, por medo e temor abrem suas enormes bocas para praguejar, esbravejar e barbarizar aquilo que nem mesmo concebem…
Entretanto para mim não faz diferença nenhuma, a escolha é de cada um.
Laroiê Exú
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